2008-03-23

Não tem resumo

Se a filosofia nos ensina uma única coisa, é a ser auto-referente. Do templo de delfos a nietzsche, este norte dogmático nos é cruelmente imposto como destino. Sem certeza, sem moral, sem ao menos um caminho. Apenas uma frase.
E ela não está aberta a negociações. Não adianta matar Deus e substituí-lo pelo casamento, pelo trabalho ou pela filosofia. Mas é exatamente nestes ídolos que encontramos nossa identidade, nosso caminho, nosso conforto.

"Já não sou mais quem eu sempre fui, mas não sei ser mais nada."

Eu não me vejo religiosamente, tampouco no trabalho ou em qualquer outro caminho que eu tenha trilhado. Não sou capaz de dizer quem eu sou nem diante do espelho. Sou apenas o composto da ansiedade do Cabral, da liberdade do Nanji, do humor (?) do Carná, do sucesso do Rafael, da derrota do Roberval, da ponderação do Lucas e dos tantos outros reflexos de mim quem encontro em vocês.

Este post é para meus amigos e para que minhas namoradas, passadas e futuras, entendam minha relação com eles.

Abracíssimo!

7 comentários:

Roberval disse...

É essa visão que vc tem de mim? De um derrotado? :(

Julio disse...

Não, é apenas a parte de mim que vejo em você. E a ja que precisava tirar onda, ninguém melhor que você, certo?

Eu disse...

Bacana! Só não consegui nos reconhecer nesta foto! Além de vc.. claro!

Julio disse...

A vida é assim... as vezes a gente sai no texto, outras na foto. Não dá pra ter tudo...

Renato disse...

Lembre-se das apostas. Você pode abandonar sua esposa e filhos, sua namorada de agora ou a que virá, pode ir pra longe ou ficar; você pode ser o gênio ou o fracasso, vai depender do tamanho da dose de auto-engano que você tomar. Que essa ansiedade seja criativa e que seja motor e não muro.

MagaH disse...

Heyy querido... Amei ser lembrada na foto então!!!!
Beijoka

GJ disse...

Qui lindu!